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Os cursinhos são organizações muito complexas e como tais, muitas vezes, o sucesso ou fracasso dessas organizações depende da velocidade e da qualidade com que as informações são analisadas. Dificilmente uma organização consegue sobreviver hoje sem coletar e gerenciar as informações que impactam diretamente ou indiretamente a sua atividade.
Muitas vezes nos cursinhos universitários populares as causas de um problema não são evidentes, já que há uma falta de informações que auxiliem tomar decisões importantes. Assim, para superar esses obstáculos, eles precisam ser gerenciados através de indicadores de desempenho para que possam alcançar melhores resultados. Este fato tem uma importância muito grande e uma causa simples: “só se conhece o que se mede”.
Quais são as principais causas de evasão? Qual a matéria na qual os alunos têm maior dificuldade? Como está a taxa de aprovação dos alunos? Essas são algumas perguntas, entre muitas outras, que só podem ser respondidas através da coleta e análise das informações.
Falar de indicadores e análise de dados pode parecer complexo, mas a parte mais complicada do processo são os termos em si. Indicadores são apenas medições, contagens, como o número médio de alunos que falta aulas no cursinho a cada dia da semana ou o número de aprovações comemoradas no fim do ano letivo. Com a utilização de indicador de desempenho, os cursinhos passariam a tem maior controle sobre seus processos, conseguindo identificar rapidamente os pontos que precisam ser melhorados e alcançando, como consequência, um impacto maior.
É preciso evitar o retrabalho e entender quais são as áreas que têm enfrentado maior dificuldade, para que seja possível encontrar uma solução para os problemas. Sem um acompanhamento de indicadores isso se torna extremamente complicado e a probabilidade de cometer erros aumenta.
Os indicadores podem ser usados para otimizar ações, modificar aspectos organizacionais ou acompanhar metas e objetivos – e várias organizações já se beneficiaram desse “foco em números”. A ONG Educate Girls, por exemplo, que tem como objetivo melhorar o acesso e a qualidade da educação para crianças que vivem em comunidades desatendidas na Índia, vem coletando e monitorando dados relacionados a cada criança e escola. As informações coletadas em campo não só ajudaram a Educate Girls a concentrar suas energias em áreas estratégicas, mas também fizeram a ONG crescer mais rápido do que muitas outras organizações.
Aqui no Brasil, no universo dos CUPs, o Cursinho Alberto Santos Dumont (CASD) do ITA utilizou a análise de dados para controlar a evasão dos alunos, através do acompanhamento da chamada e das atividades semanais (clique aqui para ver). A partir desses dados eles conseguiram tomar ações preventivas para diminuir a evasão e identificar as principais atividades que aumentam o engajamento dos alunos.
E você, já parou para pensar quais indicadores poderiam ajudar no crescimento do seu cursinho? Pra ter mais ideias, acompanhe nosso blog e venha bater um papo com a gente!