Humans of Cursinhos: Beatriz Leite, diretora de captação do Einstein Floripa

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Na série Humans of Cursinhos, a entrevistada da vez é a Beatriz Leite, que estuda Engenharia Mecânica na UFSC e trabalha no cursinho universitário popular Einstein Floripa!


Oi, Bea! Você pode contar pra gente como você veio parar no Einstein? Qual a motivação que te trouxe até aqui?

Antes de conhecer o Einstein, eu nunca tinha me imaginado numa organização assim. Meu foco era apenas em coisas relacionadas ao meu curso, como laboratórios e estágios. Eu passei por um momento de desmotivação, quando comecei a me perguntar “qual o propósito de tudo isso?”. Essa, pra mim, é a pergunta chave que mudou minha perspectiva de vida. Então, eu conheci o diretor dos Gold Diggers do semestre passado, que foi quem me apresentou esse cursinho que hoje eu tanto amo! Quando decidi entrar, mergulhei na iniciativa, e hoje agradeço muito por essa decisão.

Quando você entrou no Einstein, qual foi a coisa que mais te surpreendeu?

A cultura Einsteiniana com certeza foi o que mais me surpreendeu quando eu entrei aqui! Eu sou completamente apaixonada pela maneira com que a gente trabalha e enxerga as coisas. Acho que além de tudo, é motivador ver todo mundo engajado e trabalhando junto. Todos os eventos, as brincadeiras, e a maneira com que a gente consegue lidar com as coisas de forma profissional, mas ao mesmo tempo de forma leve.

O que você sempre se vê explicando para as pessoas sobre o que você faz?

Bea (direita) e Marina, diretora financeira

Eu sempre me vejo explicando a razão de eu trabalhar com captação de recursos, mesmo não tendo nada a ver com o meu curso. É muito maior do que um curso ou uma área de atuação. É o impacto e a diferença que a gente faz nas vidas dos nossos alunos. Não só dos alunos, mas também das famílias deles. O impacto de mostrar que é sim possível fazer a diferença, desde que você amplifique seu olhar pra fora dos seus interesses profissionais, e direcione esse olhar pro mundo todo. Acho que o mundo pede ajuda em tantos pontos diferentes, é muito fácil achar alguma causa com a qual você se identifica, e depois disso é só se mexer e ajudar! Independente do curso, do trabalho, de quem você é. Qualquer um pode fazer a diferença!

Quem você acha que fez a maior diferença na tua jornada do Einstein até hoje?

O Douglas, atual presidente, com toda certeza! Eu aprendi muito com ele, e admiro muito a maneira com que ele trabalha e lida com os problemas. Além disso, ele fez e faz uma diferença enoooorme no meu dia a dia! Não só no meu, com certeza no dia a dia de todos os outros membros também. Ele sempre tá tentando animar a gente, dizendo que vai ficar tudo bem mesmo quando tá todo mundo enlouquecendo (inclusive ele). Ele faz uma diferença enorme no bem estar da galera, mesmo que com coisas pequenas!

O que você aprendeu com o teu trabalho? Você já sabia tudo o que faz ou teve que buscar conhecimento para trabalhar no Einstein?

Eu aprendi que não tem problema errar de vez em quando. O problema aparece quando a gente não aceita ou enxerga isso. Eu sabia quase nada de captação de recursos. Até hoje, ainda sinto que não sei quase nada. Mas isso não me impede de tentar, de arriscar, pesquisar e correr atrás do que o cursinho precisa. Se eu errar, tento achar a causa e trabalhar nisso. Uma coisa que me ajuda muuuuito são os feedbacks que a gente tem dentro do Einstein. Acho que a busca por conhecimento vai ser constante, a gente sempre tem muitas coisas novas pra aprender.

O que você gostaria que alguém tivesse te dito quando você começou essa jornada?

Eu encarei essa pergunta por muito tempo. Fui fazer outras coisas, voltei, e ainda não tenho resposta. Acho que eu soube tudo que tinha que saber, nas horas certas. Não mudaria nada, nem gostaria de entrar sabendo mais ou menos. Acho que tudo que eu vivi e descobri e redescobri nesse tempo foi na hora certa e por uma boa razão. E em nenhum momento eu questionei se eu fiz certo em entrar nesse projeto, a cada dia que passa eu tenho mais certeza que fiz a coisa certa.

 

Gostou? Confira as últimas entrevistas da série, com Vanessa Manholer, presidente do MACVEST e Daniele Borges, ex-aluna do CASD Vestibulares.

 

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