É assim que o Dicionário Houaiss apresenta, dentre mais de 228.500 verbetes, sua definição da palavra família:
“Núcleo social de pessoas unidas por laços afetivos, que geralmente compartilham o mesmo espaço e mantêm entre si uma relação solidária”.
Famoso pelo livro que explica o léxico da Língua Portuguesa, Antônio Houaiss (1915-1999) foi um destacado intelectual brasileiro.
Nascido no Rio de Janeiro, no início do século passado, esse crítico literário, tradutor, diplomata, enciclopedista e ex-ministro da cultura do Brasil era o quinto de sete filhos de um casal de imigrantes libaneses que se estabeleceram na então capital do país.
E se esse grupo de pessoas denominado família exercera papel fundamental na vida de Houaiss, o mesmo ocorreu junto a Paloma Ros Salvador Sanches.
Nascida em 1997, no poente do século XX, essa jovem destaca, para além de seu núcleo pessoal, outro fator determinante em sua trajetória: a educação.
“É impossível contar a minha história sem começar falando de duas pessoas essenciais na construção da pessoa que sou hoje: meus avós maternos.
Sempre tive meus pais presentes e disso não posso reclamar. E meus avós tiveram um papel muito importante na minha educação, pois era com eles que eu ficava enquanto meus pais estavam trabalhando. Esse contato criou um laço muito forte entre a gente e eu sou extremamente grata por isso.
Para se ter uma noção, convivi quase diariamente com eles no dia em que minha mãe saiu da licença maternidade até meu último dia de aula na escola.
Agora, cabe falar de uma outra etapa da minha vida: a escolar. Sempre estudei em escola particular (ainda que com bolsa parcial) e reconheço que fui muito privilegiada por essa oportunidade, sobretudo graças aos professores excelentes com quem tive a chance de ter aula ao longo do período. Eles certamente fizeram a diferença na minha vida.
Uma curiosidade sobre mim é que, durante esse período, fiz ginástica rítmica por 9 anos, tendo, inclusive, participado de várias competições a nível municipal e estadual.
Enfim, já no ensino médio, em meio às dúvidas e incertezas relacionadas à escolha profissional, conheci o curso de Gestão de Políticas Públicas numa feira de profissões e encontrei nele aquilo que procurava e não via em outros cursos: a oportunidade de impactar positivamente a sociedade por meio de políticas públicas. Assim, no 3º ano me inscrevi na FUVEST e, felizmente, fui aprovada na USP.
Logo no 1º ano da faculdade, juntei-me a outras sete pessoas para fundar um cursinho popular em meu campus. No final desse ano, fui escolhida pela equipe como a primeira Diretora Geral da entidade, tendo assumido, posteriormente, os cargos de Diretora Pedagógica e Conselheira.
Durante o meu mandato como Diretora Geral, na metade de 2016, comecei minha iniciação científica na área de Desigualdades Educativas em São Paulo e pude confirmar meu gosto pela área educacional e pela pesquisa.
Quando a pesquisa finalizou, na metade de 2017, comecei a procurar um estágio e, em setembro, comecei o estágio na Secretaria Municipal da Fazenda. A experiência ali foi interessante por ser minha primeira profissional e por estar inserida no setor público. Todavia, estava numa função muito operacional, que limitava minha aprendizagem e, por isso, optei por buscar outro estágio no final daquele ano.
Dessa forma, em fevereiro de 2017, comecei a trabalhar na Letrus, um negócio social focado em desenvolver a capacidade escrita de estudantes, por meio de um programa de inteligência linguística, na área de relacionamento com a rede pública.
Saí de lá em julho de 2018, porque ganhei uma bolsa Santander para estudar por seis meses na Universidad Carlos III de Madrid, na Espanha. Dado que consegui estender meu intercâmbio, e acabei ficando no país ibérico por 10 meses (dois semestres letivos). Sem dúvida, essa experiência foi incrível por muitos motivos, dentre eles a experiência de morar em outro país sozinha, conhecer outra cultura, aprender uma nova língua, viajar bastante e etc.
Retornei no final de maio de 2019 para finalizar a minha graduação e, já no segundo semestre, comecei a trabalhar na Divisão de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo/SP, onde apoio a implementação da Política de Educação Especial (que, inclusive, virou meu tema de TCC), especialmente no que se relaciona a seu monitoramento e operacionalização.”
Paloma, hoje, está concluindo sua graduação em Gestão de Políticas Públicas, pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), na zona leste da capital paulista.
Assim, ela espera seguir profissionalmente nesse caminho, colaborando para a formulação e implementação de políticas públicas mais eficientes.
Ao final deste mês (julho/2020), ela encerrará seu estágio e a graduação, buscando novas oportunidades profissionais.
Natural de São Bernardo do Campo, município da Região Metropolitana de São Paulo, Paloma herda em suas ações a força do trabalho, de luta e persistência, marcos da “Terra-Mãe dos Paulistas”: é cofundadora do Cursinho Popular EACH-USP.
A caminhada, aliás, teve altos e baixos. Seguiu os saltos, pulos e quedas da vida, do bailar do ginasta, a qual Paloma já foi um dia.
Mas, apesar de tudo, o esforço é gratificante, recíproco e atemporal.
Sua medalha dourada, neste caso, é um legado.
Paloma poderá ver que, um dia, dentre suas grandes conquistas, uma delas foi a de ter estampado um sorriso nos rostos de milhares de alunos e alunas.
“Em 2015, meu primeiro ano da faculdade, entrei numa entidade chamada EACH Social, especificamente no núcleo que planejava desenvolver um cursinho popular no campus. A ideia era passar todo o ano planejando e estruturando o cursinho para que as aulas começassem em fevereiro de 2016.
Dessa forma, durante esse período, buscamos entender o que é um cursinho popular, qual a sua diferença para um cursinho privado, por que ele faz sentido em nosso campus (na Zona Leste de SP), e quem deve ser seu público-alvo.
Também fizemos entrevistas com pessoas de outros cursinhos, fomos visitar o Cursinho da FEA, conversamos com a direção da faculdade e, finalmente, escrevemos um projeto abordando questões mais instrumentais (material, processo seletivo de alunos e professores, grade horária e etc.).
No final daquele ano, o Cursinho Popular EACH-USP (na época, ainda sem o “USP” no nome) se emancipou da EACH Social por várias questões internas e também porque o cursinho estava crescendo e não caberia mais (até administrativamente falando) dentro de uma outra entidade. Fui escolhida, então, como a primeira Diretora Geral do Cursinho, pelos membros que compunham aquela equipe inicial.
Naquele momento, estávamos dando prosseguimento aos preparativos para o início das aulas no ano seguinte, por isso, havíamos feito a seleção dos professores e plantonistas e também já divulgado as inscrições para o processo seletivo de alunos.
Entretanto, havia uma pedra no meio do caminho: no final de dezembro de 2015, a direção da EACH nos chamou para uma reunião, quando nos foi dito que não bastaria um estatuto registrado em cartório e um CNPJ (como até então se falava) para que uma sala fosse destinada às aulas do cursinho, também seria necessária a aprovação pela Procuradoria Geral da USP.
Na mesma reunião, contou-se que existia uma forte pressão para que os cursinhos populares de toda a USP obtivessem suas regularizações, e falou-se sobre as dificuldades enfrentadas pelo Cursinho da FEA, que chegou muito perto de encerrar suas atividades.
No início de janeiro, então, o projeto do cursinho deu entrada na Procuradoria Geral, após envio pela direção da EACH. Ao mesmo tempo, cuidávamos de toda a documentação necessária (o estatuto e o CNPJ), mas enfrentávamos muita dificuldade para a aprovação, em especial pela nossa falta de experiência e porque dependíamos de um advogado e um contador voluntários que assinavam os documentos, mas pouco nos orientavam.
Nesse meio tempo, a Procuradoria Geral deu um parecer inicial sobre o projeto, exigindo novas documentações. Com tudo pronto, o processo retornou para eles em maio, sem nenhuma perspectiva de quando ou se seria aprovado.
Todos esses meses foram extremamente difíceis para o cursinho, Muitos membros desistiram, os inscritos estavam numa expectativa de saber quando as aulas teriam início e não haviam respostas. Ao mesmo tempo, toda a situação era muito frustrante e angustiante.
Eu, como Diretora Geral, sentia o peso da responsabilidade que levava: ficava extremamente preocupada com aqueles que precisavam das aulas, triste com as desistências dos membros do cursinho e impotente diante da demora na análise do processo pela Procuradoria.
Finalmente, no final de junho e começo de julho, veio a resposta da legalização do cursinho na Procuradoria Geral. Eu e os outros poucos membros restantes organizamos o processo dos professores e dos alunos o mais rápido possível e, em agosto, as aulas começaram.
Foi um momento de muita alegria e emoção para todos. Lembro que no primeiro dia de aula, durante a recepção dos alunos, sentia como se estivesse flutuando, não dava para acreditar que aquele sonho estava efetivamente se concretizando.
Esse primeiro semestre de existência do cursinho foi de muito aprendizado para todos. Aprendemos muito com os nossos erros, crescemos bastante e demos nosso melhor diante de todas as dificuldade que passamos. No final do ano, tivemos algumas aprovações, duas dela no nosso campus, o que deixou todo mundo muito emocionado.
Também no final do ano, fizemos a eleição de diretores do ano seguinte. Ninguém planejava se candidatar para a área pedagógica e eu decidi me candidatar com a proposta de consolidar a área (que estava bastante desestruturada por conta de todos os problemas que o cursinho enfrentou naquele ano).
Enquanto diretora, tive várias funções: realização do processo seletivo de professores, plantonistas e alunos do cursinho; elaboração da grade horária; planejamento anual de aulas junto aos educadores; organização de simulados, palestras e demais eventos; acompanhamento das aulas e do rendimento dos alunos; orientação e assistência aos estudantes e professores e etc.
Lembro dessa experiência como Diretora Pedagógica com muito carinho!
Sentia-me mais preparada para assumir o cargo, tinha mais experiência e estava muito animada com a possibilidade de interagir mais de perto com os alunos.
Sem dúvida, foi incrível manter essa proximidade com eles; pude acompanhar de perto suas dificuldades, em especial as financeiras; criei um vínculo muito legal com todos e, inclusive, falo com alguns até hoje.
No final daquele ano, decidi que atuaria “mais de longe”. Amava (e ainda amo muito) a entidade, mas sentia que era meu momento de dar um passo para trás e deixar outros ocuparem meu lugar. Assim, passei a atuar dando conselhos aos membros e participando das reuniões gerais.
Depois desse período de um ano como conselheira, saí totalmente da entidade, embora ainda seja consultada pelos membros para algumas questões específicas. Enquanto estava no cursinho, dediquei muita energia a ele, me envolvi emocionalmente com tudo e todos e priorizei as atividades do cursinho dentre muitas outras.
Dessa forma, entendi que naturalmente havia chegado meu momento de dizer tchau para essa fase incrível e especial da minha vida para poder me dedicar a novos sonhos e objetivos.”
Dizem os astros e o zodíaco que os arianos gostam de fazer o bem, estão sempre apoiando boas causas com muito entusiasmo. O importante para eles é conhecer o mundo do melhor ângulo possível.
Paloma ingressou no grupo que visava a fundação do Cursinho Popular EACH-USP logo no seu primeiro ano de graduação, em 2015.
À época, estava muito animada para ter diferentes experiências, por isso procurou conhecer o máximo de possibilidades que a vida universitária oferece (entidades, pesquisas, projetos de extensão e etc.).
Tudo isso foi muito importante para que enxergasse mais claramente seus objetivos profissionais, uma vez que entrou na universidade com vários interesses distintos, sem ter claro qual caminho profissional seguir (ainda que a educação sempre tenha chamado sua atenção).
Com avidez e protagonismo, Paloma destaca como suas experiências lhe auxiliaram sob diversas perspectivas, pessoal, profissional e social.
Do mais, é notório que as vivências atreladas ao processo de formação do cursinho já preenchem o coração e a memória dessa jovem agente da educação.
“Eu posso afirmar tranquilamente que participar da construção e consolidação do Cursinho Popular EACH-USP mudou o rumo da minha vida. Primeiro e principalmente, porque essa experiência confirmou e consolidou meu interesse por educação.
Hoje, não consigo vislumbrar um futuro profissional que não seja atuando nessa área; a educação virou meu propósito e isso me motiva a seguir e me aprimorar na área.
Em segundo lugar, aprendi e cresci muito durante meus anos de atuação no cursinho: conheci melhor a mim mesma, aprendi a gerir expectativas e responsabilidades, a ser resiliente, a fazer uma comunicação mais assertiva e a resolver problemas.
Toda essa experiência me ajudou a ser uma profissional melhor e me auxilia muito no meu dia-a-dia como estagiária na Secretaria Municipal de Educação.
Finalmente, essa experiência colocou em evidência o potencial de transformação que as pessoas têm quando se juntam por um propósito. Não sei se acredito numa única revolução capaz de mudar o mundo todo para melhor, mas acredito em mini revoluções e, para mim, um cursinho popular é uma mini revolução – que impacta não apenas seus alunos, mas também todos aqueles que nele se envolvem.”
À luz dos altos índices de desigualdade social presentes em nosso país é mais do que certo que, especialistas, acadêmicos e civis apontem a educação como a solucionadora ou, pelo menos, a minimizadora de tal contexto.
As desproporcionalidades em âmbito socioeconômico vistas Brasil adentro, principalmente nos grandes centros urbanos, também são visíveis nas salas de aula, sobretudo na rede pública: evasão, equipamentos públicos sucateados, baixa remuneração e ausência de acompanhamento profissional do magistério estão entre tantos outros pontos de discussão desse tema essencial para qualquer nação que venha a almejar o seu desenvolvimento institucional e social.
Além do mais, a qualidade de ensino que também não é igual para todas as escolas brasileiras. Por mais que a educação brasileira tenha evoluído morosamente, na esteira desse processo escancaram-se as enormes evidências de desigualdades sociais e regionais que existem em nosso país.
Paloma ressalta o impacto que os cursinhos populares podem gerar individual e coletivamente em larga escala, ressaltando o papel dessas organizações como propulsores de transformação.
“O cursinho popular possibilita que pessoas de baixa renda tenham acesso ao conteúdo do vestibular e, com isso, potencializa suas chances de ingresso na universidade.
Faz-se necessário, então, compreender a dimensão que é, no Brasil, um país extremamente desigual, uma pessoa pobre entrar numa universidade de qualidade.
Várias estudos apontam que pessoas com ensino superior completo ganham mais do que pessoas sem. Dessa forma, o primeiro ponto a se considerar é o aumento da renda familiar daqueles que finalizarem a graduação, o que é especialmente importante para aqueles que se encontram em situação mais desfavorável.
Porém, é claro, a universidade não se limita a isso, ela também amplia o leque de possibilidades do sujeito, contribui para a formação de pessoas mais críticas, dentre tantas outras coisas.
Vale também dizer que o cursinho não impacta apenas seus alunos, mas também tem potencial para atingir indiretamente muitas outras pessoas. Isso porque, quando um aluno entra no cursinho – e especialmente quando é aprovado na universidade -, ele muda a visão que seus amigos e familiares têm sobre a educação; o ensino superior passa a ser mais palpável e adentra o universo de possibilidade do sujeito, por isso, não tardam a aparecer irmãos, primos e amigos dos alunos e ex-alunos no cursinho.
Cabe dizer também que a experiência não é invalidada para aqueles que não alcançarem a aprovação no final do ano. O ano de estudos no cursinho é um período de amadurecimento do estudante, onde ele amplia seu repertório para o vestibular, tem contato com pessoas novas (professores e colegas de sala) e, conforme repetirei mais abaixo, o próprio ambiente de um cursinho universitário popular favorece que o estudante tenha contato com um universo muito diferente daquele que ele encontrava na escola, possibilitando, por exemplo, que ele tenha contato com a vida universitária, suas possibilidades e oportunidades que apenas ela favorece.”
“Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração”, cunhou o poeta, escritor e dramaturgo britânico William Shakespeare (1564-1616).
Séculos após a passagem desse que é considerado o mais influente literário de todos os tempos, Paloma Sanches recorda o que viveu dentro do Cursinho Popular EACH-USP, sem deixar de lado, é claro, aqueles e aquelas que estiveram ao seu lado no decorrer desta página de sua história de vida.
Certamente, uma experiência memorável que, para a felicidade de Shakespeare, a jovem são-bernardense jamais esqueceria.
“Quem trabalha no cursinho sabe que está ajudando a transformar a vida de várias pessoas, mas nem sempre se dá conta do quanto a própria vida é transformada durante esse processo.
Falando por mim, aprendi e cresci muito com essa experiência; conheci melhor a mim mesma, minhas qualidades e meus defeitos; aprendi a gerir expectativas e responsabilidades, dentre tantas outras coisas.
Todavia, toda essa experiência não seria tão especial e marcante se não fosse pelas pessoas maravilhosas com quem cruzei no meio do caminho. Os laços de amizade que o cursinho formou, os momentos leves e alegres que vivi. Tudo isso levo comigo com uma mistura de saudade, nostalgia e gratidão.”
É dado o momento em que, essa agente da educação popular, ex-ginasta, estagiária da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo/SP, mas nascida em São Bernardo do Campo/SP (há 23 primaveras), breve gestora de políticas públicas, cofundadora do Cursinho Popular EACH-USP, neta, amiga e altruísta, diz a você, futuro (a) estudante, protagonista deste novo mundo, como as experiências que ela adquiriu, por meio de um cursinho popular, também estão ao vosso alcance, destacando, ainda, o que é, afinal, essa tal de educação, esse sentimento que ela vive e terá por muitos anos.
“Diria que o cursinho popular é uma oportunidade real de acessar o conteúdo necessário para obter a tão sonhada aprovação no vestibular, porém, ele não se limita a isso.
Essas organizações também proporcionam outras experiências muito importantes para seu desenvolvimento pessoal, que mudam a sua forma de ver o mundo e aumentam o seu leque de possibilidades.
Ter aulas dentro da universidade com jovens universitários permite que o estudante tenha contato com um universo muito diferente daquele que ele encontrava na escola, por exemplo, vivenciando a vida universitária, suas possibilidades e discussões. Certamente, o estudante sairá mais maduro, seguro de suas escolhas e preparado para a vida universitária.
Ademais, valorizo muito o acolhimento que os cursinhos populares, em geral, oferecem para o seu público, o que é especialmente importante nesse período de cheio de ansiedade e cobranças.
Por fim, educação para mim é a base de tudo. É nela que deposito a esperança de um país mais democrático e com mais justiça social.
Assim, aproveito para citar Paulo Freire: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
_____________________________
E se você também é apaixonado (a) pela educação, acompanhe esse e outros conteúdos nas nossas mídias digitais:
Facebook: https://www.facebook.com/brasil.cursinhos/
Instagram: https://www.instagram.com/brasil.cursinhos/